terça-feira, 31 de maio de 2011

Mirante. De onde posso ver o mundo!

A Obra Social Nossa Senhora das Graças (OSNSG) convida a todos a participar do fechamento do Módulo I de trabalho : Mirante, De onde posso ver o mundo .Desenvolvido pelas crianças e adolescentes das  comunidades do Romão, Forte São João e Cruzamento atendidos pela organização em diferentes  oficinas ( artes visuais, sala de leitura, expressão corporal, karatê,  xadrez, informática, foto e vídeo, capoeira, percussão e musicalização) através do Programa Ponte .


Tendo como objetivo proporcionar a interação entre crianças, adolescentes e adultos com a tradição e cultura das comunidades da qual fazem parte, contextualizando os saberes das comunidades transformando-os em “histórias vivas”. Dia 03 no Mercado São Sebastião o público poderá apreciar um pouco de nossa produção, com a apresentação do Sou do Som, dança, exposição de  fotografias  e o resultado do Laboratório de Gravura, desenvolvido na oficina de Artes Visuais.  

A OSNSG ( Ganhadora do Prêmio Itaú Unicef 2009) desenvolve ações sócio educativas tendo a arte educação como área norteadora, oferecendo um espaço estimulador para o acesso ao conhecimento científico e aos bens culturais através da arte e suas diferentes linguagens contribuindo para uma educação integral.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia 18 de maio

O “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, no dia 18 DE MAIO, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro.  Esse dia foi escolhido, porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”.  Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune. A intenção do 18 DE MAIO é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta. 

A violência sexual praticada contra a criança e o adolescente envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de geração, de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social e de condições econômicas. Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais pessoas e/ou redes satisfazem seus desejos e fantasias sexuais e/ou tiram vantagens financeiras e lucram usando, para tais fins, as crianças adolescentes. Nesse contexto, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade e de proteção.  A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual.   Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual podem estar vulneráveis e tornarem-se mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo. 

As violações dos direitos humanos sexuais de crianças e adolescentes não se restringem a uma relação entre vítima e autor. Essas violações ocorrem (e são provocadas) pela forma como a sociedade está organizada em cada localidade e globalmente. Podem ser destacadas, nesse aspecto, as atividades turísticas que não consideram os direitos de crianças e adolescentes, facilitando ações de exploração sexual. Nesse contexto, também estão os grandes empreendimentos que, quando não assumem a sua responsabilidade social, causam impactos nos contextos locais potencializando a gravidez na adolescência, o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, o estímulo ao uso de drogas e a entrada e permanência de meninas e meninos nas redes de exploração sexual.

O enfrentamento à violação de direitos humanos sexuais de crianças e adolescentes pressupõe que a sexualidade é uma dimensão humana, desenvolvida e presente na condição cultural e histórica de homens e mulheres, que se expressa e é vivenciada diferentemente nas diversas fases da vida. Na primeira infância, a criança começa a fazer as descobertas sexuais e a notar, por exemplo, diferenças anatômicas entre os sexos. Mais à frente, com a ocorrência da puberdade, passa a vivenciar um momento especial da sexualidade, com emersão mais acentuada de desejos sexuais. Nessas fases iniciais do desenvolvimento da sexualidade (infância e adolescência), é fundamental a atenção, a orientação e a proteção a partir do adulto. Nenhuma tentativa de responsabilizar a criança e o adolescente pela violação dos seus direitos pode ser admitida pela sociedade.

Aos adultos, além da sua responsabilidade legal de proteger e defender crianças e adolescentes cabe-lhes o papel pedagógico da orientação, acolhida buscando superar mitos, tabus e preconceitos oferecendo segurança para que possam reconhecer-se como pessoa em desenvolvimento e envolverem-se coletivamente na defesa, garantia, e promoção dos seus direitos.
Queremos convocar todos – família, escola, sociedade civil, governos, instituições de atendimento, igrejas, universidades, mídia – para assumirem o compromisso no enfrentamento da violência sexual, promovendo e se responsabilizando para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida.


           Clique na foto para baixar o filme

Sinopse:
Nara é uma garotinha que sofre abuso sexual e não sabe lidar com esse segredo. Episódio que mostra formas de identificar crianças que estejam sofrendo esse tipo de violência e retrata de que forma elas se expressam e como costumam se sentir.

Ficha Técnica:

Gênero: Animação
Duração: 23 min
Faixa de ensino: Fundamental

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